Lixo, questão de ressignificar

Você sabia que o brasileiro gera, em média, por dia, 1,062 quilo de lixo?

terraEsse dado foi divulgado em 2015, pela Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe). Segundo a pesquisa realizada em 400 municípios brasileiros, a geração de lixo no Brasil aumentou 29% de 2003 a 2014, cinco vezes a taxa de crescimento populacional no período, que foi de 6%. Somente 58,4% do lixo recolhido foram direcionados a aterros sanitários.

Desde 2007, através do Projeto Terra Gestão Ambiental, nossa empresa implanta e faz a gestão da coleta seletiva dos resíduos gerados nos empreendimentos, em parceria com cooperativas, associações ou empresas especializadas e conforme a logística de resíduos existente em cada cidade. Conseguimos fazer a destinação adequada de papeis, papelões e plásticos em todos os empreendimentos. Em algumas cidades, também, de vidros, pilhas, lâmpadas, baterias e ferro.

O lixo ainda é um assunto controverso para muitos, sendo notória a necessidade da ressignificação dos resíduos. A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), sancionada em 2 de agosto de 2010, estimula uma adaptação das pessoas e instituições sobre a visão de tratamento do lixo. Além da reflexão sobre a separação e destinação adequada dos resíduos, aparece o questionamento sobre a diminuição da geração de resíduos e como as empresas vão fazer a logística reversa. A política envolve o governo federal, estados, municípios, empresários e a própria comunidade. Entretanto, os avanços são lentos e os prazos vão sendo prorrogados.

Uma pesquisa realizada pelo Ministério do Meio Ambiente, em 2015, mostra que, dos 5.569 municípios existentes no país mais o Distrito Federal, menos da metade elaborou seu Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos.

O Projeto Terra – Gestão Ambiental visa integrar nossos stakeholders num processo de adaptação consciente da importância de administrar os resíduos desde o consumo à sua destinação.